Nasceu em 1929 em Santa Clara do Ingaí, distrito de Cruz Alta, filho de Emílio Augusto Wayhs, agricultor e pequeno empresário, e de Frieda Gewehr Wayhs, comerciante. Cursou o primário em Santa Clara do Ingaí, o ginásio no Cristo Redentor de Cruz Alta e o científico no Colégio Sinodal de São Leopoldo. Ingressou na Faculdade de Medicina de Porto Alegre em 1951, tendo concluído em 1956. É casado desde 1957 com a médica da mesma turma, Miréia Chaves Simões Pires, com a qual teve quatro filhos. Durante o curso, foi interno da Enfermaria 2 da Santa Casa. Ingressou também por concurso na Enfermaria 35 de Cirurgia Geral de Mulheres da Santa Casa, por dois anos. Realizou internato de um ano na Maternidade Mario Totta. Em Antônio Prado, trabalhou no Hospital São José e no Hospital Dr. Oswaldo Hampe de 1957 a 1959.
Realizou, após sua graduação e nos anos seguintes, diversos cursos e estágios em Cardiologia, no Hospital de Clínicas e no Instituto de Cardiologia Dante Pazzanese, de São Paulo, obtendo o título de cardiologista da Sociedade Brasileira de Cardiologia, em 1976. É membro efetivo da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e Sociedade Brasileira de Clínica Médica (SBCM) com título de especialista em Cardiologia (CFM 01673) e Clínica Médica (CFM 08105). Em 1960, em Ijuí, dedicou-se às áreas de Cardiologia e Clínica Médica; por muitos anos, o único cardiologista a atender a população de vários municípios da região noroeste do estado. Foi Chefe de Medicina Social do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS) de Ijuí, por mais de dez anos. Ingressou, desde o início de sua atividade profissional, na Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS), tendo sido secretário da Seção Regional de Vacaria (1958-1959), secretário e presidente da Seção Regional do Planalto Médio (Ijuí), 1º vice-presidente da AMRIGS (1967-1969), representante eleito do Conselho de Representantes da AMRIGS, reeleito com expressivas votações. Delegado da AMRIGS junto à Associação Médica Brasileira (AMB) por três gestões. Foi com o objetivo de valorizar o exercício da profissão e a relação médico-paciente que participou da fundação, implantação e desenvolvimento das primeiras Unimeds do RS, desde 1971, tendo sido presidente da Unimed Ijuí, de 1971 a 1990 e presidente da Federação das Unimeds do RS, de 1980 a 1985. Enquanto na direção da Federação das Unimeds, foi eleito vice-presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (OCERGS).
Membro efetivo do Corpo Clínico do Hospital de Caridade de Ijuí desde 1960, tendo sido diretor clínico por vários exercícios, função ocupada por eleição em lista tríplice, pelo corpo clínico constituído de 113 médicos, e escolhido pela direção do hospital. Sua carreira de médico foi sempre orientada para uma boa prática médica no interior do estado, sem vínculos acadêmicos, docentes ou com pesquisas científicas. Considera seu patrimônio maior o conceito profissional que goza no seio da comunidade e da classe médica do estado, em função de sua dedicação à clínica e à participação associativa. Sempre afirmou que seu maior título era ter sido eleito pelos fundadores, sem o seu conhecimento prévio, membro titular da Academia Sul-Rio-Grandense de Medicina, onde ocupou a cadeira 55 e foi ungido a Emérito.