Procedimento de tratamento da estenose aórtica grave incluído no SUS é uma conquista e um marco histórico, diz Acadêmico da ASRM.
O Acadêmico e Diretor da Sociedade Brasileira de Cardiologia Intervencionista Rogério Sarmento Leite concedeu uma entrevista esclarecedora veiculada nacionalmente pelo Jornal da Band da TV Bandeirantes na noite da última terça-feira (16) sobre a inclusão do Implante Percutâneo de Válvula Aórtica (TAVI), via transfemoral, para o tratamento da estenose aórtica grave em pacientes idosos e com contraindicação cirúrgica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
O cardiologista, que é diretor do programa Novos Talentos da ASRM, destacou a publicação no Diário Oficial da União (DOU) de 9 de abril, da portaria que inclui o TAVI na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do Sistema Único de Saúde (SUS).
O Acadêmico reforçou a importância dessa regulamentação para o tratamento de uma das condições mais graves e letais em idosos, que é a estenose aórtica. A portaria busca oferecer equidade no tratamento dos idosos, com a incorporação e regulamentação da TAVI, que é o procedimento padrão-ouro no mundo para o tratamento da estenose aórtica grave e já é adotado na saúde suplementar.
Em comunicado à Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI), que ele preside, assinalou que a partir dessa portaria fica incluída a habilitação no código 08.15 – Implante Percutâneo de Válvula Aórtica (TAVI), de inserção centralizada, para identificação dos estabelecimentos autorizados a realizar o Implante Percutâneo de Válvula Aórtica (TAVI) pelo SUS, com habilitação em Unidade de Assistência de Alta Complexidade Cardiovascular (código 08.01) ou Centro de Referência em Alta Complexidade Cardiovascular (código 08.02) com cirurgia cardiovascular e procedimentos em cardiologia intervencionista (código 08.03). Em outras palavras, essa habilitação permite que seja feito TAVI nos hospitais habilitados, com orçamento destinado já previsto nesta portaria.
Sarmento Leite ressaltou que a SBHCI participou ativamente dessa conquista, que se iniciou há 12 anos e é, sem dúvida alguma, um marco na assistência à saúde brasileira. Ao mesmo tempo, a SBHCI mantém o compromisso de monitorar a implementação.
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