Se não fossem as manifestações artísticas como, por exemplo, da música, da leitura e do cinema, enfrentar a solidão imposta pelo isolamento sanitário da pandemia,certamente tudo seria muito mais triste, especialmente no período agudo da fragilidade humana diante do vírus. Por isso, a artista multimídia, escritora, pintora, professora, designer e arquiteta Liana Timm não tem a menor dúvida de que ‘a arte salva’ como intitulou a apresentação virtual que fez na Sessão Cultural da ASRM desta terça-feira (21). “A arte nos salva da depressão, nos leva à reflexão, nutre o cotidiano de beleza e nos conduz a sonhar”, destacou.
Liana dividiu com os acadêmicos “alguns pontos fortes” de sua trajetória de 53 anos dedicados às artes plásticas e 36 anos na elaboração de obras literárias, entre outras atividades culturais em que é estimulada pelo que chama de impulso criativo, gerado pela curiosidade. Ela considera, porém, que a paciência e a persistência são as qualidades fundamentais para atingir o reconhecimento da carreira artística. “Nada cai do céu. E a inspiração só acontece juntamente com o trabalho “, acentuou.
Para Liana, o êxito profissional com visibilidade pública revela-se quando o artista trabalhou muito, acumulou experiência de vida e deu sua contribuição à sociedade. O desafio do artista para a sobrevivência é difícil pois nem a sociedade em geral nem os governos valorizam adequadamente “a arte tão necessária no nosso dia a dia”.
Na parte final da sessão, ela fez um resumo visual do seu trabalho, exibindo imagens de obras, fotos de suas exposições e capas de seus livros, compartilhando uma pequena mostra do brilhante universo artístico que criou e que, como ela diz, se encontra sempre evoluindo.
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