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SESSÃO CULTURAL DA ASRM: A Medicina no Egito Antigo, Mitos e Realidades


É verdade que a Medicina no Egito Antigo estava inevitavelmente misturada com a magia, sem demarcação clara entre a ciência e a religião? Acreditava-se que as doenças haviam sido enviadas pelos deuses como uma espécie de castigo ou que eram espíritos maus que estavam no corpo da pessoa e tinham de ser expulsos por meio de rituais, feitiços e amuletos? Mas como os egípcios aprenderam tanto sobre a anatomia humana para realizar cirurgias, cujos sinais podem ser encontrados nas múmias, desde a perfuração de crânios até a remoção de tumores e a técnica apurada da mumificação?

Interrogações ou mistérios dessa ordem poderão ser desvendados pela palestrante da Sessão Cultural da ASRM, na terça-feira (18): a doutora em História e pesquisadora especialista sobre egiptologia/egiptomania, Margaret Marchiori Bakos, vai discorrer justamente sobre o tema “Medicina no Egito Antigo, Mitos e Realidades”. Ela possui graduação em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS-1971) e doutorado em História pela Universidade de São Paulo (USP-1986); tem pós-doutorado pela University College London (1988/89). É Professora adjunta (aposentada) de História do Brasil e de História Antiga da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Foi Professora e Pesquisadora do Programa de Pós-graduação em História da PUCRS (1993-2013). É Professora Sênior do quadro permanente de docentes da Universidade Estadual de Londrina.

Tem experiência de pesquisa em temas diferenciados: Positivismo, Escravismo e Abolição no Rio Grande do Sul (Mestrado, 1982), Positivismo e Administração Pública Municipal de Porto Alegre (Doutorado, 1986). Realizou estágio de Pós-Doutorado em História do Egito Antigo no University College London, Inglaterra (1988/89).

Passou a desenvolver pesquisas sobre egiptologia/egiptomania em 1995, com apoio de Bolsa Produtividade do CNPq.

Criou na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, de 1993 até 2014, com a filiação ex-alunos doutores, mestres e bolsistas de iniciação científica, o grupo de pesquisa intitulado: Africanidades, Ideologias e Cotidiano, que abrigava todos os temas que têm orientado ao longo da vida acadêmica.

Iniciou com este grupo para além dos tradicionais, buscando unir os estudos das Raízes Africanas do povo brasileiro, a História Antiga, especialmente do Egito e a cultura do Brasil contemporâneo. Com tais objetivos organizou por 19 anos consecutivos “Jornadas de Estudos no Oriente Antigo”. Nestes eventos promoveu a integração entre os alunos do curso de graduação em História da PUC com o Programa de Pós-graduação da Universidade bem como entre pesquisadores e alunos de outras Universidades regionais, brasileiras e, eventualmente, internacionais.

É consultora ad-hoc do CNPq, CAPES, FAPERGS, FAPESP, FAPERJ entre várias outras instituições particulares. Tem diversas publicações em livros e artigos de revistas no Brasil e no exterior.

Atualmente é bolsista produtividade do CNPq com o projeto intitulado: “Contribuições de Yaroslav Cerny (1898-1970) para o conhecimento da história de Deir el Medina”. Membro do Grupo de Pesquisas em História Política e História Social: Raça, Trabalho e Poder – Africanidades, Identidades Negras e Ideologias na História da Amazônia (RTP-AINIHA) da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa); do Grupo de Pesquisa do Laboratório de História Antiga (LABHAN) da Universidade Federal do Piauí e do Grupo de pesquisa Usos do Passado, da UFPr e da Unifesp.


Link de acesso à reunião: https://us02web.zoom.us/j/85397911070

ID da reunião: 853 9791 1070