Câncer de Cólon, também conhecido como Câncer Colorretal, é uma das formas mais comuns de câncer em todo o mundo.
Sua importância reside não apenas na sua prevalência (terceiro câncer mais frequente), mas na possibilidade de ser prevenido ou detectado precocemente, com chances de cura muito elevadas.
Estima-se que milhões de novos casos ocorram todos os anos, muitos deles com diagnóstico tardio, com possibilidades limitadas de cura. Este diagnóstico tardio impacta na vida pessoal do paciente e repercute no sistema de saúde, encarecendo o tratamento.
Algumas situações que devemos considerar para a prevenção e diagnóstico precoce são a idade avançada do paciente, histórico familiar de câncer de cólon (fatores genéticos), obesidade, sedentarismo, orientação alimentar (uso ou não de fibras), tabagismo, alcoolismo e história evacuatória.
Atualmente, a disseminação do uso da colonoscopia, a orientação de fazer este exame endoscópico regularmente, em períodos variáveis conforme o caso (anual até quinquenal), a partir dos 45 a 50 anos, aumentou significativamente o diagnóstico de lesões consideradas “pré-cancerosas” e a sua erradicação, assim como o diagnóstico precoce de tumores e o diagnóstico de tumores precoces, ressecando-os endoscopicamente, com altas taxas de cura.
A colonoscopia é o elemento mais importante na prevenção e diagnóstico precoce, pois não temos a cultura de outros exames e condutas de rastreamento utilizáveis pelo poder público, em campanhas coletivas, como ocorrem em alguns outros países.
Os tumores diagnosticados pelos exames endoscópicos ou de imagem, que não são passíveis de ressecção endoscópica – pelo tamanho, localização ou profundidade- deverão ser tratados cirurgicamente, podendo se curados.
Quando mais avançados, com menores chances de cura, os tumores podem ser operados e receber a complementação de tratamentos quimioterápicos ou radioterápicos.
O indivíduo que segue orientação correta do seu médico, observando as medidas preventivas, realizando a colonoscopia rotineira, conforme sua idade e circunstâncias, estará protegido, pois está vigilante e preparado para eventual intervenção precoce e curativa.
Artigo escrito pelo Acadêmico e gastroenterologista Claudio Augusto Marroni